sexta-feira, 27 de maio de 2011

Aula - O GRUFALÃO




1-      Diálogo com os alunos
A professora iniciou a aula explicando aos alunos que seria lida uma história, à qual deviam prestar muita atenção. Referiu ainda que nunca iria mostrar qualquer ilustração. Foram relembradas algumas regras a cumprir, tendo sidas referidas pelos alunos.

2-      Leitura do livro infantil “O Grufalão”.
A professora leu, em voz alta, o livro “O Grufalão”, cuja capa estava oculta com uma capa branca. Desta forma os alunos não tiveram acesso à ilustração, nem foram elucidados relativamente a alguma cor ou forma da personagem principal.


3-      Desenho do “Grufalão”.
Foi distribuída uma ficha de trabalho onde cada aluno desenhou e pintou o “Grufalão” (personagem da história lida). Os alunos estavam distribuídos por três mesas de trabalho. A professora circulou pela sala, observando e fazendo um pequeno comentário relativo ao trabalho de cada aluno, uma vez que alguns alunos necessitam de reforços positivos para cumprir este tipo de tarefas, que apelam à criatividade. Por duas vezes, os alunos foram avisados do tempo que ainda tinham disponível para terminar o trabalho (quando faltavam 5 e 2 minutos).

   
  

Desenhos feitos pelos alunos.



4-      Confirmação das características referidas no livro e verificação das mesmas no desenho.
Pediu-se aos alunos que referissem algumas características do seu desenho. Todos tiveram a oportunidade de mostrar o seu trabalho aos colegas, referindo pormenores que considerassem importantes. Alguns alunos referiram a cor, o tamanho (características não explícitas na leitura da história), outros salientaram pormenores referidos no texto ouvido. Este exercício revelou-se importante enquanto forma de reflexão das ideias adquiridas, bem como na área de expressão oral, já que souberam descrever oralmente o seu próprio trabalho.
Distribuiu-se então a folha de verificação, onde se podem ler as características do “Grufalão”. Os alunos foram questionados do significado de “qualificadores”/”adjetivos”, palavras já conhecidas de aulas anteriores, mas que ainda estavam a oferecer alguma confusão. As características presentes na ficha de trabalho foram lidas, uma a uma, por vários alunos em voz alta (escolhidos os alunos com mais dificuldade de concentração), ao mesmo tempo que se colou no quadro uma imagem do “Grufalão”, à qual correspondem cartões com as mesmas expressões da ficha de trabalho. São identificados os adjetivos e ligados a uma parte da imagem, de forma a construir um cartaz.

 
Ficha de trabalho – Folha de Verificação


Material utilizado na aula, para composição de cartaz.
5-        Relevo da importância da compreensão da oralidade.
Foi questionado o significado de algumas palavras (como “nodosas” e “presas”), que os alunos não conheciam. Depois de explicado o significado, a professora mostrou que o conhecimento dos termos utilizados nos livros é essencial para a completa compreensão da história. Todos perceberam que não desenharam algumas características do Grufalão descritas na leitura da história, por não entenderem o seu significado. A professora incentivou ainda os alunos a interiorizarem a importância da compreensão e atenção da oralidade – só desenharam elementos de que se lembraram ou aos quais prestaram mais atenção. Em conjunto, os alunos sugeriram uma frase de conclusão do trabalho feito, a qual foi escrita por um dos alunos que se voluntariou para o fazer: “Posso concluir que para perceber bem uma história devo ouvir com atenção e, se for necessário, tirar dúvidas”.

6-      Apresentação das imagens que ilustram a história.
A professora projetou as imagens do livro editadas em vídeo, chamando a atenção para pormenores visuais, referindo adjectivos (estavam numa floresta sombria, onde se viam troncos secos, árvores grandes, a paisagem era verdejante, apareceu uma raposa cor de laranja…)
7-      Trabalho para casa
Foi pedido aos alunos que qualificassem cada personagem da história, atribuindo três adjetivos a cada uma (grufalão, rato, coruja, raposa e cobra).


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