sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Halloween


HALLOWEEN
(Se não os podes vencer, junta-te a eles)

Embora eu tenha sido resistente à comemoração do Dia das Bruxas nas escolas, pelo facto de não ser uma tradição portuguesa... acabei por me render! As crianças adoram este tema e o marketing/comércio acabou por impor mais uma data festiva.

Vamos lá então por em prática várias ideias, percorrendo as diferentes áreas de aprendizagem

Chupa-chupas fantasminhas


MATEMÁTICA 






EXPRESSÃO PLÁSTICA



PORTUGUÊS





**********


RECEITAS:

Estas foram retirados de alguns blogs de culinária, mas comprovámos que fazem as delícias dos mais pequenos!
Como nas escolas raramente há um forno ao dispor deste tipo de atividades, eu costumo levar a patusca de casa, o que implica duplicar o cuidado para que ninguém se queime!
Mesmo sendo halloween, não esquecer as normas de higiene e segurança!

 

1. Dedos de Bruxa


Ingredientes:
  • 100 gr de manteiga.
  • 50 gr de açúcar
  • 2  ovos.
  • 1 colher de aroma de baunilha.
  • 300 gr de farinha.
  • 1 pitada de sal.
  • Amêndoas inteiras sem pele(para as unhas).
  • Doce de morango ou outro desde que seja vermelho(para fazer o sangue).

Preparação:
  1. Numa tijela misturar a manteiga, o açúcar, os ovos, o aroma de baunilha e o sal até formar uma massa.
  2. Juntar a farinha e amassar bem.
  3. Moldar pequenas porções de massa, convém que sejam tão finas como o nosso dedo mindinho.
  4. Numa ponta fazer pressão para colocar a amêndoa, fazendo de unha.
  5. Com uma faca fazer cortes para o feitio da articulação dos dedos.
  6. Levar a cozer num tabuleiro com papel vegetal ou untado.
  7. No fim de cozido com cuidado levanta-se a amêndoa e mete-se um pouco de doce, colocando novamente a amêndoa no sítio dela.
                         

       2. Múmias



Ingredientes:
  • Massa folhada
  • Salsichas
  • Ovo batido(para pincelar)
  • Palitos q.b.

Preparação:
  1. Cortar a massa folhada em tiras.
  2. Enrolar na salsicha como de fosse uma ligadura.
  3. Colocar num tabuleiro e pincelar com ovo batido.
  4. Fazer os olhos com o palito aos pedaços.
  5. Levar ao forno conforme a indicação na embalagem da massa folhada.

       3. Aranhas











Ingredientes:
  • 6 Ovos cozidos
  • 3 Colheres de sopa de maionese
  • 1/2 colher de chá de mostarda
  • Uma pitada Pimenta Branca e Jamaica Espiga
  • Uma pitada de sal
  • Azeitonas pretas

Preparação:
  1. Cortar os ovos no sentido longitudinal, retirando as gemas, que se colocam num recipiente e misturam com a maionese, a pimenta, o sal e a mostarda.
  2. Amassar até misturar por completo, colocando essa pasta dentro dos ovos cortados.
  3. Fatiar algumas azeitonas em gomos, e com elas fazer as perninhas das aranhas. No centro colocar uma metade grande de azeitona. - A ser feito por um adulto!
  4. Levar ao frigorífico mais ou menos 20 minutos.

domingo, 19 de junho de 2011

Visita de Estudo - Quinta dos Pentieiros / Reserva Natural


Nos últimos dias de aulas do ano letivo 2010/2011 fomos até Ponte de Lima, visitar a reserva natural das Lagoas e a quinta dos Pentieiros

Começámos por ver este vídeo, através do do qual refletimos:

- O que vamos ver;
- O que não devemos fazer;
- Quais os comportamentos a adotar.





O que visitámos:

Quinta Pedagógica de Pentieiros:

Núcleo de Produção Animal


 Parques de Animais
 Estábulos e Cavalariças
 Apicultura
 Bovinos
 Caprinos e Ovinos
 Aves de Capoeira
 Equinos

Núcleo de Produção Vegetal

 Horta Pedagógica
 Viveiros
 Estufa
 Pomares
 Campo de Aromáticas e Medicinais




    Mesmo a residir num meio rural, a maior parte dos alunos não contacta com a natureza e poucas vezes brincam ao ar livre, tendo já vidas sedentárias em espaços fechados. Esta visita foi um momento lúdico, relaxante e bastante pedagógico.

    Os alunos tiveram a oportunidade de visitar e limpar estábulos e cavalariças, observar bovinos, caprinos e ovinos, aves de capoeira e equinos. Conheceram as várias raças de cavalos, podendo tratar da sua alimentação e higiene, já que os escovaram, pentearam as suas crinas para lhes fazerem tranças e reforçaram a palha nas cavalariças.

    Participaram ainda a horta pedagógica, onde se semearam e plantaram algumas espécies vegetais. Visitaram viveiros, pomares, a estufa e o campo de plantas aromáticas e medicinais.

    Já na área protegidas das Lagoas, foi feito um percurso pedestre com visita guiada, onde se encontraram animais selvagens e plantas raras. Ao longo da caminhada foi feito um peddy papper de forma a melhor conhecer a flora e a fauna ali presentes.

    De forma a comemorar o ano internacional das florestas, esta visita possibilitou experiências enriquecedoras de educação para o valor do mundo rural e da proteção do ambiente. 





quinta-feira, 2 de junho de 2011

Visitas de Estudo

As visitas de estudo A visita de estudo é uma das estratégias que mais estimula os alunos dado o carácter motivador que constitui a saída do espaco escolar. A componente lúdica que envolve, bem como a relação professor-alunos que propicia, leva a que estes se empenhem na sua realização. Contudo, a visita de estudo é mais do que um passeio. Constitui uma situação de aprendizagem que favorece a aquisição de conhecimentos, proporciona o desenvolvimento de técnicas de trabalho, facilita a sociabilidade.
Um dos objectivos das novas metodologias de ensino-aprendizagem é, precisamente, promover a interligação entre teoria e prática, a escola e a realidade. A visita de estudo é um dos meios mais utilizados pelos professores para atingir este objectivo, ao nível das disciplinas que leccionam. Daí que seja uma prática muito utilizada como complemento para os conhecimentos previstos nos conteúdos programáticos que assim se tornam mais significativos.
Por outro lado, as visitas de estudo têm sido um dos instrumentos privilegiados no desenvolvimento da Área-Escola. Esta dimensão do currículo visa a concretização de saberes através de actividades e projectos multidisciplinares, a articulação escola-meio e a formação pessoal e social dos alunos. Organizadas neste contexto, as visitas de estudo têm, progressivamente, acentuado o seu carácter interdisciplinar: as deslocações dos alunos surgem integradas em projectos-turma, colaborando na sua planificação e organização professores de diferentes disciplinas. Uma mesma realidade é susceptível de ser abordada em diferentes perspectivas, tornando-se mais fácil para os alunos compreender, no concreto, que os conhecimentos não são compartimentados.
Visitas globalizantes - no decurso das quais se reconhecem aspectos geográficos, históricos, artísticos, económicos, literários… - favorecem a compreensão do carácter total da realidade. Estas experiências, que implicam a coordenação do trabalho entre os professores, tornam mais fácil a abordagem interdisciplinar dos diferentes conteúdos programáticos.
Apesar de preponderarem as visitas de carácter interdisciplinar, podem justificar-se visitas especializadas. Este tipo de visita visa abordar um aspecto específico de um tema de uma disciplina, assumindo um carácter "monográfico".
A visita de estudo tem múltiplas potencialidades pedagógicas e formativas; de entre elas destacam-se as que decorrem da relação de proximidade entre professores e alunos. Num outro registo, num outro contexto de trabalho, o clima interpessoal melhora. E, muitas vezes, mais importante que os conhecimentos que se adquirem, são as descobertas mútuas que se proporcionam.

A definição dos objectivos
O que distingue a visita de estudo de um passeio ou excursão é a sua integração no processo ensino-aprendizagem, bem como a sua planificação e preparação cuidada.
Na preparação de uma visita, o primeiro momento será a definição dos objectivos. Se estes forem de carácter fundamentalmente cognitivo, dever-se-á ter em conta o momento do processo de aprendizagem considerado mais oportuno para a realizar.
Muitas vezes a visita é utilizada como forma de motivar e sensibilizar os alunos para a abordagem de um tema, de uma questão. Pode ter como função concretizar e aplicar conhecimentos já adquiridos, culminando o estudo de um tema. Na maior parte das vezes tem por função a recolha de dados e informações que esclareçam e motivem um trabalho em curso.
Para além da aquisição de conhecimentos, as visitas de estudo possibilitam o desenvolvimento de várias competências e capacidades: a aquisição e aplicação de técnicas de pesquisa, recolha e tratamento de informação; o desenvolvimento de capacidades de observação e organização do trabalho, bem como a elaboração de sínteses e relatórios.
Por outro lado, propiciam condições para o desenvolvimento do trabalho em equipa e da comunicabilidade.
Ao planificar a visita, os professores deverão, em conjunto, definir os objectivos de carácter geral e específico.

O local e a data
O local a visitar depende dos objectivos que se pretendem atingir. Se a visita se enquadra num projecto em que intervêm várias disciplinas, a deslocação deve prever a visita a diferentes locais ou a um local que possibilite leituras diversas.
Se os professores não conhecem o local a visitar, há toda a conveniência em efectuar uma visita prévia para recolher informações e dados que permitam a elaboração de um guião e fichas de trabalho. Se a distância e a falta de disponibilidade não permitem esta deslocação, os professores poderão pedir às instituições o envio de materiais de apoio.
A data da visita terá de ter em conta a planificação. As marcações deverão ser feitas com antecedência porque, em muitos casos, é necessária a autorização das instituições que tutelam o local a visitar. Por outro lado, há que gerir a saída dos alunos, dado que podem ser programadas outras visitas, podem ser necessários subsídios e apoios para a sua realização, etc.

O dossier-guia
O guião ou dossier-guia deverá conter as informações básicas: dia e horário da partida e da chegada, material necessário, percurso… Contudo, se incluir outros elementos, poderá constituir um instrumento que oriente e rendibilize a visita de estudo.
Assim, o tema deve ser enunciado, podendo ser acompanhado por um ou mais textos. Os objectivos gerais e específicos devem ser registados; em muitos casos, os professores transcrevem os conteúdos programáticos relacionados com a visita. Deverão ser assinaladas as paragens previstas durante o percurso, bem como os aspectos que merecem ser observados: um rio, um monumento, uma actividade agrícola, uma produção artística… Estas paragens, que serão sugeridas pelos professores, tendo como critério o interesse que têm para as suas disciplinas, poderão ser assinaladas pelos alunos num mapa, que deve constar do dossier.
Poder-se-ão integrar fichas-guia onde, para além de dados e informações, se reservem espaços para os alunos registarem as suas observações e impressões pessoais.
Excertos de pequenos textos literários ou jornalísticos sobre o local a visitar, dados e informações especializadas, podem integrar o dossier. As fichas-guia devem chamar a atenção para os aspectos mais relevantes, bem como prever tarefas a cumprir durante a visita: descrever um objecto, fazer uma entrevista, tirar fotografias, fazer um desenho, aplicar um inquérito, fazer uma filmagem...
Pode-se pedir a cada aluno que eleja, livremente, o aspecto da visita que mais o tenha sensibilizado e que, sobre ele, produza um pequeno texto - poético, literário, jornalístico - acompanhado por uma imagem: um postal ou uma fotografia. Com estes materiais pode-se montar um painel sobre a visita.

A realização da visita
A forma como se realiza a visita depende de muitos factores: do nível etário dos alunos, do local a visitar, dos objectivos que se pretendem atingir. Na sua preparação e organização, os professores terão de definir o tipo de visita, porque a opção tem implicações no material a preparar e nos produtos a realizar.
A visita guiada, ou dirigida - por professores ou por guias -, valoriza, sobretudo, a transmissão de conhecimentos. O carácter expositivo remete os alunos para um papel passivo, sendo difícil mantê-los atentos e mobilizados para o que está a ser dito e mostrado. Este tipo de visita é, muitas vezes, utilizado para ilustrar um tema já leccionado. Mesmo assim, do ponto de vista didáctico, os resultados são pobres, porque não é solicitada a participação do aluno. A atenção do grupo - que deve ser pequeno - pode ser estimulada através de perguntas, esclarecimentos, registo de apontamentos… O período de exposição deve ser curto e não conter excesso de informação.
Na visita de descoberta, os alunos têm um papel activo: orientados por um guião, por fichas com informação, os alunos progridem no local a visitar. As fichas-guia, fornecidas pelos professores, variarão de acordo com o grupo etário a que se destinam, devendo prever actividades diversificadas.
Neste tipo de visita, o aluno assume um papel activo, tornando-a mais motivadora. Os professores são elementos disponíveis, a quem os alunos recorrem para tirar dúvidas e pedir esclarecimentos. Acompanhando os alunos, podem fornecer informações complementares e colocar questões que estimulem os alunos nas suas observações e registos.
Em determinadas circunstâncias - proximidade do local, nível etário, objectivos a atingir -, um grupo de alunos pode deslocar-se com antecedência para fazer o levantamento dos aspectos mais importantes do local a visitar. Estes alunos devem ser escolhidos segundo critérios definidos pelos professores (ex.: alunos com problemas ou insucesso escolar e alunos bem sucedidos). Com os professores, preparam a visita, servindo de guias quando a turma realizar a deslocação.
Ao organizar a visita, os professores devem prever períodos de divertimento e de convívio. Uma visita sobrecarregada acaba por ter efeitos negativos. Além disso, um objectivo importante deste tipo de actividades é favorecer a comunicação entre os participantes, bem como aliar o aspecto lúdico ao trabalho.

Os produtos e a avaliação
Contudo, para além dos relatórios, pode ser produzido, a propósito da visita, outro tipo de materiais privilegiando a comunicação à escola: a publicação de artigos no jornal escolar, a afixação de cartazes com textos e fotografias, a passagem de filmes feitos pelos alunos, a realização e projecção de um diaporama, etc.
Será de todo o interesse que estes materiais sejam classificados e arquivados na biblioteca e mediateca da escola. Podem constituir recursos a utilizar pelos professores, noutras turmas e noutros anos.
A avaliação dos resultados é uma etapa importante em qualquer acto pedagógico. Deverá ser feita uma avaliação colectiva de todo o processo, identificando-se os aspectos positivos e negativos. É a análise crítica do trabalho de organização e concretização da visita que possibilitará a introdução de alterações em experiências futuras.
A avaliação da participação e desempenho dos alunos poderá ser feita a partir de fichas de auto e hetero-avaliação. Se os professores valorizarem, fundamentalmente, as aquisições no domínio cognitivo, poderão aplicar fichas de aferição de conhecimentos. Contudo, não deverão ser esquecidos os aspectos comportamentais: a iniciativa e o empenhamento do aluno, a interacção em grupo.

A participação dos alunos
O aspecto mais importante de uma visita é a adesão dos alunos: é mesmo a condição do seu sucesso. Por isso, devem ser envolvidos em todas as fases: planificação, preparação, organização e avaliação da visita. A sua participação activa na discussão dos objectivos, bem como nas tarefas que envolvem a organização, é condição do sucesso pedagógico da visita.
O programa deve ser discutido e elaborado pelos professores e alunos. Estes deverão recolher textos, notícias e informações sobre o local, seleccionar mapas e plantas. A preparação do itinerário e do guião deve contar com a colaboração activa dos alunos, que poderão ser responsabilizados pelo tratamento informático dos materiais de apoio.
Poderá caber aos alunos a tarefa de contactar as empresas de transportes, para recolher orçamentos e, assim, se poder optar pelo mais favorável. Orientados pelos professores, poderão dirigir-se à autarquia ou empresas da comunidade, para solicitar apoios financeiros. Ao contactar com diferentes instituições, o aluno compreende que a escola é um elemento interactivo e interdependente da comunidade.
Estas diferentes tarefas deverão ser distribuídas por grupos, que se responsabilizarão pela sua execução.
Será também, através dos alunos, que se poderá envolver os pais. O pedido de autorização dirigido aos Encarregados de Educação deve fornecer informação sobre o horário, itinerário, custo e material necessário. Mas, além disso, deve esclarecer os objectivos da visita. Se for organizada uma exposição dos materiais produzidos, os pais deverão ser convidados. Muitas vezes, as visitas de estudo proporcionam oportunidades para, em contactos mais informais, se estabelecer relações mais próximas entre a escola e as famílias.
Bibliografia
CARVALHO, A. (1991). "Sair da Escola - classes de Descoberta", in Revista "Aprender".
CARVALHO, A. (1991). "Sair da Escola é aprender", in Revista "O Professor", n.o 17.
DRAHON, G.; JULOX J. (1987). Vivre ensemble, Ed. L'Harmattan, Paris.
FERNANDES, O. (1982). Visitas de estudo, in Revista "O Professor", n.o 36.
LADMIRAL, J. R., e LIPIANSKY (1989). La communication interculturel, Ed. A. Colin, Paris.
TAVARES, A.; CALDEIRA, A. (s/d) Lisboa e a Expansão marítima dos séculos XV e XVI - roteiros para visitas de estudo, Edição do Ministério da Educação.
OTTEN, H. (1993) Aprendizagem intercultural - 10 teses, Ed. Instituto da Juventude.
Boletins editados pela Oficina de Formação e interacção cultural para uma Escola Europeia - Escola Superior de Educação do Porto.
COSTA, F.; LOBATO, M. J.; NUNES, R. (1992). Guião - organizadores de intercâmbio, Ed. Instituto da Juventude.


Monteiro, Manuela - "Intercâmbios e Visitas de Estudo", in Novas Metodologias em Educação, Porto Editora, pgs. 171-197

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Aula - O GRUFALÃO




1-      Diálogo com os alunos
A professora iniciou a aula explicando aos alunos que seria lida uma história, à qual deviam prestar muita atenção. Referiu ainda que nunca iria mostrar qualquer ilustração. Foram relembradas algumas regras a cumprir, tendo sidas referidas pelos alunos.

2-      Leitura do livro infantil “O Grufalão”.
A professora leu, em voz alta, o livro “O Grufalão”, cuja capa estava oculta com uma capa branca. Desta forma os alunos não tiveram acesso à ilustração, nem foram elucidados relativamente a alguma cor ou forma da personagem principal.


3-      Desenho do “Grufalão”.
Foi distribuída uma ficha de trabalho onde cada aluno desenhou e pintou o “Grufalão” (personagem da história lida). Os alunos estavam distribuídos por três mesas de trabalho. A professora circulou pela sala, observando e fazendo um pequeno comentário relativo ao trabalho de cada aluno, uma vez que alguns alunos necessitam de reforços positivos para cumprir este tipo de tarefas, que apelam à criatividade. Por duas vezes, os alunos foram avisados do tempo que ainda tinham disponível para terminar o trabalho (quando faltavam 5 e 2 minutos).

   
  

Desenhos feitos pelos alunos.



4-      Confirmação das características referidas no livro e verificação das mesmas no desenho.
Pediu-se aos alunos que referissem algumas características do seu desenho. Todos tiveram a oportunidade de mostrar o seu trabalho aos colegas, referindo pormenores que considerassem importantes. Alguns alunos referiram a cor, o tamanho (características não explícitas na leitura da história), outros salientaram pormenores referidos no texto ouvido. Este exercício revelou-se importante enquanto forma de reflexão das ideias adquiridas, bem como na área de expressão oral, já que souberam descrever oralmente o seu próprio trabalho.
Distribuiu-se então a folha de verificação, onde se podem ler as características do “Grufalão”. Os alunos foram questionados do significado de “qualificadores”/”adjetivos”, palavras já conhecidas de aulas anteriores, mas que ainda estavam a oferecer alguma confusão. As características presentes na ficha de trabalho foram lidas, uma a uma, por vários alunos em voz alta (escolhidos os alunos com mais dificuldade de concentração), ao mesmo tempo que se colou no quadro uma imagem do “Grufalão”, à qual correspondem cartões com as mesmas expressões da ficha de trabalho. São identificados os adjetivos e ligados a uma parte da imagem, de forma a construir um cartaz.

 
Ficha de trabalho – Folha de Verificação


Material utilizado na aula, para composição de cartaz.
5-        Relevo da importância da compreensão da oralidade.
Foi questionado o significado de algumas palavras (como “nodosas” e “presas”), que os alunos não conheciam. Depois de explicado o significado, a professora mostrou que o conhecimento dos termos utilizados nos livros é essencial para a completa compreensão da história. Todos perceberam que não desenharam algumas características do Grufalão descritas na leitura da história, por não entenderem o seu significado. A professora incentivou ainda os alunos a interiorizarem a importância da compreensão e atenção da oralidade – só desenharam elementos de que se lembraram ou aos quais prestaram mais atenção. Em conjunto, os alunos sugeriram uma frase de conclusão do trabalho feito, a qual foi escrita por um dos alunos que se voluntariou para o fazer: “Posso concluir que para perceber bem uma história devo ouvir com atenção e, se for necessário, tirar dúvidas”.

6-      Apresentação das imagens que ilustram a história.
A professora projetou as imagens do livro editadas em vídeo, chamando a atenção para pormenores visuais, referindo adjectivos (estavam numa floresta sombria, onde se viam troncos secos, árvores grandes, a paisagem era verdejante, apareceu uma raposa cor de laranja…)
7-      Trabalho para casa
Foi pedido aos alunos que qualificassem cada personagem da história, atribuindo três adjetivos a cada uma (grufalão, rato, coruja, raposa e cobra).


segunda-feira, 16 de maio de 2011

TANGRAM

Uma das aulas mais divertidas foi a que fizemos várias figuras com as peças de Tangram


1º Passo: A construção do Tangram

 


 2º Passo:
Distribuídas imagens, cada aluno teve de as recriar com as suas peças de tangram e colar a sua preferida numa folha branca.







3º Passo: Exercícios de geometria 

(Retirados no endereço: http://4pilares.zi-yu.com/?page_id=382 )

  • Construir o quadrado mais pequeno possível
2_quadrado_com_3_pecas.png
  • Construir um quadrado com 4 peças
2_quadrado_com_4_pecas.png
  • Construir um quadrado com 5 peças
2_quadrado_com_5_pecas.png

  • Construir um rectângulo com 3 peças
2_rectangulo_com_3_pecas.png
  • Construir um rectângulo com 4 peças
2_rectangulo_com_4_pecas.png
2_rectangulo_com_4_pecas_2.png
  • Construir um rectângulo com 5 peças
2_rectangulo_com_5_pecas_2.png
  • Construir um rectângulo com 6 peças
2_rectangulo_com_6_pecas.png
  • Construir um rectângulo com 7 peças
    • Exemplos:
2_rectangulo_com_7_pecas_1.png
2_rectangulo_com_7_pecas_2.png
  • Construir figuras geométricas, com 7 peças, e identificá-las.
2_trapezio.png
2_triangulo_1.png
2_triangulo_2.png
tangram-preto.png
2_hexagono.png
2_isto.png
2_rectangulo_com_7_pecas_1.png
2_rectangulo_com_7_pecas_2.png
Actividades onde se exploram os lados e as simetrias:
  • Agrupar as peças pelo número de lados e ver quantos conjuntos formam.
3_conjunto_de_3_lados.png
3_conjunto_de_4_lados.png
  • Construir uma figura geométrica com 5 lados.
3_figura_geometrica_com_5_lados.png
3_figura_com_maior_numero_de_lados_possivel.png
  • Construir figuras simétricas.
3_figuras_simetricas.png
3_figuras_simetricas_2.png
3_figuras_simetricas_3.png


Actividade de exploração com os desenhos de várias imagens, com 7 peças. Nesta etapa é recomendado que as imagens sejam dispostas para as crianças num tamanho consideravelmente grande, através de um retroprojector, por exemplo. Não se deve apresentar às crianças as imagens em mancha, mas sim com as peças espaçadas entre si.

  • Criar diferentes imagens utilizando sempre o mesmo numero de peças e não as sobrepondo.
  • Realizar actividades de exploração livre (formas, texturas, tamanhos)
  • Construir diferentes e diversas figuras
  • Identificar e construir formas geométricas
  • Desenvolver a noção de espaço
  • Explorar o espaço
  • Desenvolver o raciocínio lógico-matematico
  • Desenvolver a concentração e a atenção
  • Desenvolver a criatividade e a imaginação
  • Permite o trabalho cooperativo entre várias crianças



Bom trabalho!